Aniversário 108 anos CCAMTV

No âmbito da celebração do seu 108.º aniversário no passado dia 5 de junho, a Caixa Agrícola de Torres Vedras, associada da Agrimútuo, teve o prazer de promover e oferecer aos Torreenses o espetáculo "Ficheiros Secretos" da autoria de Luís Osório.

O evento teve lugar no Centro Pastoral de Torres Vedras, no dia 28 de junho, às 21h00, com a participação especial de Dr. Manuel José Guerreiro e a presença de convidados surpresa, entre eles, professores das principais academias, universidade de Lisboa, Coimbra, Católica, ISCTE, e o governador do Banco de Portugal, Prof. Mário Centeno.

"Ficheiros Secretos" talvez seja a proposta cultural mais surpreendente dos últimos anos.
Durante 90 minutos, e a partir do livro que lançou em 2021, o escritor e jornalista, Luís Osório, fez uma viagem não só pelo último século português e pela vida de alguns dos protagonistas que marcaram o nosso tempo, como também pela história de Torres Vedras.

Antes do espetáculo, Dr. Manuel José Guerreiro, Presidente do Conselho de Administração da Caixa Agrícola de Torres Vedras, participante da Agrimútuo, compartilhou palavras inspiradoras, que refletem a importância desta jornada coletiva, reafirmando o compromisso e os valores que unem os associados:


"Muito boa noite,

Esta noite festejamos a Caixa Agrícola de Torres Vedras, e por esse motivo ficam dispensados todos e quaisquer cumprimentos individuais.

Todos somos importantes para homenagear os associados-, que desde o início do século passado-, tiveram engelho para construir este banco local. Ao terem dado propósito a este projeto, ofereceram vida, sonhos e realizações. E a vida é o princípio de tudo.

Estas Instituições se bem geridas são um poderoso instrumento para acrescentar vida a todos aqueles que com Ela se relacionam. Torres Vedras conhece a eficiência social da Caixa Agrícola.

Uma das formas das empresas cumprirem os critérios de responsabilidade corporativa social é também terem relações comerciais com a Caixa Agrícola que além de defender a eficiência económica assume parte da responsabilidade social da economia do Concelho, e isto quer através de financiamentos, quer através de donativos.

A fiscalização comunitária impede práticas de social washing.
 
Esta cooperativa de crédito ou instituição financeira protegida pelo manto cooperativo que dele não abdicamos, reúne pessoas e negócios, assenta num mercado desafiante constituído por um caldo de culturas. E é no encontro e no respeito dessas diferenças que a região sempre escolheu caminhos e destinos.
 
É esse "querer ser" e "saber estar" que identificam a gente das "Linhas de Torres", que não são mais do que linhas de valores. Sabemos que a cultura tem força para proteger o seu propósito. E autoridade para promover o futuro.
 
Estas são as nossas "Linhas da Vida" que dão alma ao humanismo na Era da Inteligência Artificial e criam valor porque convocam pessoas com ética que coexistem no mercado desafiante de cultura, humanismo, democracia, mas também tecnologias, capacidades e competências.
 
Hoje, e sem apelo à providência divina, temos uma feliz coincidência. Quando foi agendado este espetáculo, foi sugerido o dia 12, véspera dos feriados dos Santos Populares em Lisboa. Por razões técnicas e por razões de afluência, ao se procurar uma nova data, o Luís Osório e a Bertrand indicaram-nos o dia 28 de Junho. Corresponde este feliz acaso -, sem a intervenção da Instituição -, ao aniversário do nosso querido Presidente António José dos Santos, que exerceu o cargo durante trinta e três anos e cinco meses. Nessas suas funções, acompanhei-o durante 30 anos.
 
Este motivo, fruto do destino, deixa-me particularmente orgulhoso. Porque Instituições sem memória e gratidão não têm fundações ou história para vencer a batalha do tempo. E nunca se conseguem legitimar porque não têm autoridade reconhecida pelas suas partes interessadas.
 
Não podemos abandonar as pessoas e os territórios e trair a confiança que em nós foi depositada.

Somos uma instituição financeira de base local, a maior do nosso concelho, com presença em todas as suas freguesias, com Agências, ATM´s ou POS´s.
 
Temos rácios de capital e liquidez que são cobiçados porque muito sólidos e no nosso mercado temos escala: Em Torres Vedras 55% da rede de balcões são nossos, 35% dos depósitos estão entregues à nossa Instituição, 95% das instituições da economia social são nossos Clientes. Aqui somos um banco com escala e com indicadores considerados como dos mais sólidos.
 
Uma pulga é uma pulga, um dinossauro é um dinossauro. Os dinossauros estão extintos há milhões de anos e as pulgas ainda por cá andam . No mercado existe lugar para todos desde que saibam ao que vieram. Querer ser tudo é ser coisa nenhuma. Perguntam, o que é que nós somos? Somos vizinhança, especialidade e confiança.
 
Estas são as razões do nosso sucesso, construído ao longo destes 108 anos e que hoje comemoramos.
 
Na tradição dos bancos Raffeissen – Desjardins nascemos por força dos princípios mutualistas para acorrer ao risco, mas nos últimos 40 anos evoluímos do cadastro social para o capital social. O nosso capital próprio está próximo de atingir os 100 milhões de euros.

Estão aqui professores das principais academias, universidade de Lisboa, Coimbra, Católica, ISCTE que connosco trabalham de forma empenhada para melhorar os nossos modelos de risco, controle interno e governance. Todos são ouvidos. Na Feira de S. Pedro no Auditório Caixa Agrícola nos dias 1, 2 e 5 de julho apresentaremos com as câmaras municipais da nossa região, cooperativas nacionais e internacionais, agências de investimento nacionais e internacionais e empresários importantes debates sobre a Economia social, sobre a habitação, Território e Investimento.
 
A nossa legitimidade está na vossa adesão, dado que são os proprietários desta instituição financeira. Não existem cooperativas sem associados, motivo pelo qual será anunciada uma campanha para que se transformem os clientes residentes no concelho em associados. É importante sentir que o capital mínimo estabelecido por lei de 500 euros oferece contrapartidas úteis e transacionáveis, também para os jovens.

Queremos que os associados sejam os "olhos e os ouvidos" que a todos monitoriza, que sejam uma parte interessada interventiva. Estas instituições ajudaram a transformar a vida de cada um, e, assim, da comunidade. Com objectivos exequíveis geram-se justiça, recursos financeiros e desenvolvimento económico, cria-se valor e oferece-se o futuro. E esse futuro atrai talento, retém os jovens e otimiza as relações sociais.
 
O cooperativismo não é capitalismo nem comunismo, é cooperativismo.

Os cidadãos desta região, de Torres Vedras, são as partes interessadas desta instituição financeira. É uma instituição democrática, porque cada associado só tem direito a um voto. Mas todas as partes, são detentoras do capital da cooperativa, que podem e devem exercer a sua autoridade ao avaliarem a idoneidade e o desempenho dos titulares dos órgãos sociais, o que no jargão da corporate governance se denomina de fit and proper.

Assim, como já referi, são os "olhos e os ouvidos da comunidade", compete-lhes descortinar comportamentos críticos e, eliminá-los. Nas cooperativas, a accountability, ou seja, a monitorização, é consequente porque é gerada por todos, sem hiatos de tempo ou valores. Tudo isto é inerente à nossa cultura cooperativa.

Estas instituições assentam a sua cultura organizacional, enquanto agentes mobilizadores, em sentimentos fraternos dos homens que assumem querer ser senhores do seu destino. E fazem-no porque necessitam de respostas às suas necessidades. Sabemos tudo sobre todos e todos sabem tudo sobre nós. Aqui todos contam.

São as cerca de oito dezenas de Caixas Agrícolas que combatem a desertificação do interior do nosso país. Esta deve ser uma bandeira contra a infelicidade gerada pela solidão, contra o fatalismo.
 
Mas também devemos recordar que assentamos o nosso sucesso na bandeira da competitividade em relação à concorrência global num mundo em ritmo de desglobalização acelerada.

E só porque temos excelentes indicadores -, não despedimos, não fechamos agências, "conhecemos o negócio" e respeitamos com a equidade que merecem todas as partes interessadas (acionistas, trabalhadores, gestores, comunidades, etc.).

Hoje, através dos Ficheiros Secretos, com o nosso querido Luís Osório, e a sua equipa, celebramos a cultura. São pequenas histórias da vida privada das figuras públicas que nos acompanharam nos últimos cinquenta anos e através das quais detectamos o humanismo, as virtudes e os vícios de histórias privadas que fazem a grande história de todos nós, e, assim da nossa Caixa Agrícola.

Convoco a vossa atenção para o espectáculo que se segue, fazendo votos que o desfrutem e informando que no final teremos um bolo de parabéns
 
Agradeço a todos o carinho da vossa presença. E muito Obrigado"

Associados
Protocolos / Parcerias
SEDE
Caixa de Crédito de Leiria
EDÍFICIO SEDE

Largo Cândido dos Reis

19 a 25 - Leiria

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